quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Caminho


As falasses do discurso são pelas suas verdades.

Qual é a hora de parar? Qual é o sentido pra continuar?
O relógio tem grandes ponteiros, mas a vida parece que às vezes para, que estaciona em algum lugar.

Já tentei o abandono;
Já tentei o desprazer;
Na falta da hipocrisia, nunca tentei o desgosto;
E por todos que já sentiram desse mesmo gosto, dividimos:

Uma dor que não dói, mas se sente;
Um amor que não ama, mas se aproveita;
Um momento que passa, mas que nada constrói...

Oferecemos muita coragem ao medo na certeza da falha...
Mas pra que tudo isso?

Sustentar o prazer alheio é mera falta de opinião;
Se incomodar com pouco, é pouco demais pra servir de desilusão.

A conveniência é a letra morta da última poesia...
Partiram do pressuposto que o norte é impossível;
Desanimando nossos sonhos, alimentando nosso vazio,
Não precisamos de nenhum pacto;
Não precisamos de seguro...

Quem ajuda alguém com um caminho amigo, desafoga o transito da dor.

2 comentários:

  1. Lindo...como sempre um texto que nos faz refletir sobre mtas coisaas!
    Talento incomparável!

    Bjosss

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  2. Cada vez melhor o Blog querido !
    sei que são coisas simples , mais digamos que voce expões de um forma encantadora ! PARABÉNS =)
    Mais uma vez !

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